O superintendente da SDU Centro-Norte, João Pádua, anunciou que as obras de reforma do Mercado Central São José serão iniciadas ainda este mês. A confirmação ocorreu na audiência pública solicitada pela vereadora Teresa Britto (PV) para reivindicar a reabertura do Restaurante Popular localizado dentro do mercado.
Segundo João Pádua, a primeira etapa da reforma já foi licitada e contratada a empresa no valor de R$ 3,8 milhões, mas apenas R$ 1,65 milhão foi liberado pelo Ministério do Turismo. O valor total da reforma é de R$ 21 milhões, mas o próprio gestor afirma que não há previsão de entrega por causa da falta de garantia em conseguir o restante dos recursos. Pádua informou que com o dinheiro liberado será feita a reforma e recuperação da cobertura do Mercado. “O objetivo de toda reforma do mercado Central é restaurar a sua forma original, inclusive com a troca de piso e toda parte elétrica”, explicou.
Restaurante Popular de Teresina
A respeito da reabertura do Restaurante Popular localizado no Mercado Central, a vereadora Teresa Britto afirmou que a obra foi inaugurada em 2009 e fechada em dezembro de 2012, deixando de oferecer um mil refeições diárias a pessoas de baixa renda, trabalhadores informais e moradores de rua. “Foi gasto muito dinheiro na construção desse restaurante e não está servindo à população, essa audiência tem esse objetivo de unir os órgãos e agilizar esse processo”, explicou.
A secretária municipal de Assistência Social, Mauricéia Neves, informou que a Prefeitura havia firmado contrato com o Sesc para prestação de serviços durante 60 meses, mas que a instituição manifestou interesse de cancelar o contrato. Diante da situação, a gestora está em busca de uma Organização Não Governamental (ONG) para assumir a operacionalização do restaurante, mas que tenha capacidade estrutural de garantir o funcionamento regular das refeições. Segundo Mauricéia, quando foi fechado o restaurante o valor cobrado na refeição era de R$ 3,50, mas agora a Prefeitura pretende baixar o preço para R$ 2,00.
“Esse contrato era de 60 meses, mas o Sesc informou que não tinha mais interesse continuar prestando o serviço, que inclusive havia sido terceirizado para uma empresa. Com isso, a Semtcas assumiu desde fevereiro a coordenação do restaurante e foi orientada pelo Ministério de Desenvolvimento Social que deveria buscar uma ONG para administrar o restaurante. Agora, estamos atrás dessa ONG com capacidade gerencial para firmar essa parceria”, explicou.
Por último, Teresa Britto apresentou à Secretaria de Assistência Social propostas para criar novos restaurantes no bairro Mocambinho e nas regiões Sul e Leste, implantando serviços de capacitação com aulas de culinária. Além disso, foi solicitado que o Governo do Estado faça a reabertura do restaurante popular localizado na região do Grande Dirceu, que também está fechado.
Em: 20/05/2013 11:20:00