Aconteceu, na quarta-feira (4), no Plenário da Câmara Municipal de Teresina (CMT), a Audiência Pública sobre o acesso ao programa Tarifa Social de Água e Energia Elétrica na capital e a qualidade dos serviços fornecidos no município. O evento foi proposto pelo vereador Deolindo Moura (PT).
Estiveram presentes representantes da Águas de Teresina, Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Teresina (Arsete), Equatorial Energia, Agespisa, Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), além dos vereadores Dudu (PT), Aluísio Sampaio (PP), Valdemir Virgino (PRP) e Pedro Fernandes (PRP); e membros da sociedade civil. Entre os pontos discutidos, foram esclarecidos os critérios exigidos para que as famílias consideradas de baixa renda tenham acesso ao programa, garantindo, assim, desconto nas tarifas.
Deolindo apontou problemas no fornecimento dos serviços de abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica. “Nós, como vereadores, andamos muito pelos bairros e comunidades. Em conversas com moradores, é incrível a quantidade de gente que reclama da falta de iluminação nas ruas, falta de água, entre outros. O vapor que sai dos canos de água, por exemplo, é um problema que venho citando há bastante tempo. Os consumidores pagam mais do que realmente utilizaram de água por conta do ar que passa pela tubulação, inclusive, já propomos projeto sobre isso”, argumentou.
Foi discutida ainda a divulgação da Tarifa Social nas zonas urbana e rural do município. A gerente comercial da Equatorial Energia, Juliana Duarte, ressaltou que, apesar dos esforços, muitas famílias ainda não foram incluídas no cadastro para serem beneficiadas.
“Nós temos desenvolvido diversas ações de divulgação, porém, ainda temos certa dificuldade em chegar até esse público restante. Atualmente, temos 300.000 famílias cadastradas no Piauí. Em Teresina, temos o objetivo de atingir mais 100.000”, declarou Juliana.
A representante da Semcaspi, Jovina Sérvulo, destacou que as famílias que preenchem os requisitos exigidos para participar do programa devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo. “Nossas equipes conversam com as famílias rotineiramente por meio de reuniões, nas quais é explicado como funciona o Tarifa Social e a necessidade da realização do Cadastro Único para terem acesso ao programa. Os postos do CRAS encontram-se de portas abertas para atender todos que têm direito ao benefício”, explicou Jovina Sérvulo.
Como encaminhamento da Audiência Pública, foi proposto que os vereadores irão ajudar na divulgação do programa Tarifa Social nos bairros e comunidades objetivando maior conhecimento por parte da população e, consequentemente, a ampliação do número de famílias cadastradas.
Em: 10/09/2019 08:30:00
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